As origens do Mosteiro de Santo André de Ancêde remontam ao século XII. A mais antiga referência conhecida, de 1120, é respeitante à sua ligação aos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Durante vários séculos este mosteiro deteve um considerável património fundiário ligado à produção vinícola, que lhe permitiu beneficiar de grande poder económico. Todavia, em meados do século XVI, pouco restava já dessa época áurea e o mosteiro entrou num período de decadência, com as dependências degradadas e um número muito reduzido de religiosos. Em 1560 passou a depender de São Domingos de Lisboa e, a partir de então, foram executadas várias campanhas de obras com o objectivo de recuperar o conjunto arquitectónico.
Com a Extinção das Ordens Religiosas o mosteiro foi vendido em hasta pública, ficando na posse do Visconde de Vilarinho de São Romão. A capela e a igreja passaram, em 1932, para a paróquia de Ancêde. Atualmente, e desde 1985, o mosteiro é pertença da Câmara Municipal de Baião. (in, DGPC)
A água era "canalizada" até à barbearia, saindo por esta pequena fonte, agora em ruínas, tal como o conjunto dos vários edifícios que compunham o Mosteiro.
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Apesar das ruínas, há planos para a sua recuperação.![IMG_5269 (1).jpeg IMG_5269 (1).jpeg]()
GPS: 41°06'07.9"N 8°03'25.2"W
Outras fontes nas proximidades: Fonte de Ancêde, Tanque do Mosteiro de Ancêde, Cozinha do Mosteiro de Ancêde.