Apesar de, no século XVIII, ter sido considerado um dos Chafarizes mais bonitos da cidade, só chegou até nós o seu brasão, que, neste momento, se encontra a ornar a entrada dos SMAS do Porto. Data de 1850 e situava-se no Largo de São Domingos. Nele, constam as armas da Casa Real Portuguesa e a personificação dos valores que sobressaíram durante o Cerco do Porto. A associação do dragão à cidade do Porto leva-nos até 14 de janeiro de 1837, quando D. Maria II promulgou o novo brasão, acrescentando o título de Invicta aos que já detinha: “Antiga, Muy Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto”. Desde então, o dragão passou a figurar, como elemento decorativo, em dezenas de locais por toda a cidade. Em 1922, por sugestão do jogador Augusto Baptista Ferreira, o Futebol Clube do Porto começou a usar este animal no seu emblema. Foi, também, em 1922 que se desmontou a fonte para, no seu lugar, se abrir a montra de uma casa comercial.
De referir que, o Estado Novo tentou apagar o dragão dos edifícios locais, sem grande sucesso.
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Sugiro a leitura do blogue A Porta Nobre, de onde se encontra esta fotografia, de 1908:
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GPS: 41.145302, -8.5907135
Outras fontes nas proximidades: Self portrait, Fonte do Ribeirinho, Bebedouro da Praça Carlos Alberto, Chafariz dos Passarinhos, Universo, Fonte de Cedofeita, Chafariz do Convento de São Bento da Avé Maria, Primeira Fonte da Arrábida, Arca de Água de Santo Isidro, Fonte da Fontinha, Fonte da Rua Garrett, Fonte do Campo Alegre, Fonte da Feira dos Carneiros, Arca de Água do Anjo, Fonte da Rua D. Pedro V.