Castro de Avelãs é uma aldeia muito próxima da cidade de Bragança, estando já, praticamente, integrada na malha urbana. Por isso, não há desculpas para não se visitar o seu belíssimo Mosteiro. Trata-se de um monumento único em Portugal, construído, no século XII, segundo um estilo românico com influência árabe, o chamado "românico mudéjar". Aquando da sua extinção, no século XVI, os populares revoltaram-se e destruíram parte do monumento. Felizmente, as três estruturas arredondadas subsistiram. 

Logo à entrada da aldeia, um simples tanque dá as boas vindas e mata a sede a quem chega à povoação.

GPS: 41.7980809,-6.8048543

Outras fontes: Tanque 

Esta fonte foi uma agradável surpresa, na minha inesperada passagem por esta aldeia. Pouca informação se encontra acerca da fonte e a placa, que encima o espaldar, já está tão gasta que se torna impossível ler o ano que lá deve ter figurado. Ao lado, junto aos lavadouros, uma placa identifica a pia que se encontra no chão, com água, como sendo um sarcófago de granito, proveniente do Castro de Avelãs, sendo, provavelmente, de origem medieval. É um monumento inventariado pelo património arqueológico, com o código nacional de sítio 17437.

GPS: 41.7915373,-6.8176218

Outras fontes: Bebedouro

Sempre tive curiosidade em visitar esta aldeia, bem como as suas vizinhas. Cresci a ouvir brincar-se com o nome de "Gostei, Formil e Castanheira", cada vez que alguém usava o verbo gostar, no pretérito... Penso que não deve haver nenhum brigantino que não conheça esta expressão!  Enfim... Outros tempos, provavelmente, do tempo em Gostei era vila e sede de concelho, ao qual pertenciam as outras duas aldeias...  Contudo, não se pode dizer que a tenha visitado condignamente: estava em cima da hora do almoço e ainda precisava de tempo para ir ao Castro de Avelãs. Além disso, a temperatura rondava os 40º, o que não convidava a grandes passeios, pelas ruas das aldeias transmontanas. Terei de voltar, com mais tempo.

Este bebedouro situa-se à entrada da aldeia e é um bebedouro comum a muitos outros do país. No entanto, ainda funciona e isso já é mais raro...

GPS: 41.7921056,-6.8178685

Outras fontes: Tanque

Um pouco à frente da Fonte de chafurdo, um tanque para os animais ainda sobrevive, apesar de se encontrar no meio da estrada e de, provavelmente, muita gente já ter pensado em retirá-lo, por achar que só incomoda, como infelizmente, acontece em certas localidades.

GPS: 41.7957133,-6.8352386

Outras fontes: Fonte de chafurdo.

Nunca tinha vindo a Formil, apesar de não distar muito de Bragança. No centro da aldeia encontra-se esta fonte de chafurdo, bem estimada e muito original. No lado oposto da rua, numa cota inferior à estrada, um tanque de lavar roupa, recentemente restaurado, recolhe alguma água da fonte de mergulho.

GPS: 41.7958085,-6.8352685

Outras fontes em Formil: Tanque.

Foi um erro do GPS que me trouxe até aqui. Não me importei muito, obviamente, pois estava de férias e acabei por visitar algumas aldeias que nunca tinha visitado, mesmo sendo próximas da cidade onde vivi, até aos 18 anos. Na parte posterior deste tanque, encontram-se os lavadouros da aldeia, provavelmente já sem a animação de outros tempos.

GPS: 41.8087742,-6.8441985

Devido à sua posição geoestratégica, Bragança teve um papel muito importante, no que diz respeito à defesa do país, perante as inúmeras investidas de Espanha. Após a Restauração da Independência, em 1640, no monte situado no lado oposto do castelo, erigiu-se o Forte São João de Deus, com o objetivo de proteger a cidade bem como a fontreira nacional. Durante muitos anos, aqui funcionou o Batalhão de Caçadores nº 3, até que os militares saíram da cidade, deixando o espaço um pouco abandonado. A pouco e pouco, a zona foi recuperada, tendo a Câmara Municipal ocupado toda a zona e criando, ainda, um espaço de memória que realça a importância do Monte Sardoal e da presença militar, para os Brigantinos.

Do outro lado, o castelo continua a observar e a proteger a cidade:

GPS: 41.8064568,-6.7643923

Outras fontes, na cidade: Fonte da Flor da Ponte,  Fonte da rainha, Tanque no Loreto, Domus Municipalis, Taça do peixinho, Tanque de S. Vicente, Fonte dos Alfaiates, Fonte no Jardim António José de Almeida, Fonte da Rainha, Fonte da Avelaina, Fonte das Fontainhas, Fonte do Jorge, Rotunda do Sabor, Rotunda dos Touros, Fonte da Rica Fé.

Segundo inquéritos recentes, este concelho é considerado um dos locais com melhor qualidade de vida, em Portugal, devido à qualidade do ar, segurança dos cidadãos, salários médios pagos na região e perspetivas de crescimento, após os recentes investimentos projetados para esta zona pela Câmara Municipal de Vimioso. 

Situado perto da Igreja Matriz, este fontanário seiscentista apresenta uma forma retangular com o seu tanque, havendo duas bicas, uma em cada ponta da fonte.

GPS: 41.5830509,-6.5282898

Quando por aqui passei, em agosto de 2020, o Largo da Capela estava em obras e, por isso, estas foram as fotografias possíveis. O tanque tinha uns peixinhos e o senhor, que aparece na fotografia, entretinha-se a dar-lhes pão.

O tanque tem a data de 1933.

GPS: 41.6356681,-6.5535613

Outras fontes em Pinelo: Tanque velho, Tanque

A aldeia de Pinelo é uma das freguesias mais antigas de Vimioso, pois foi elevada a vila ainda durante o reinado de D. Afonso Henriques. A sua posição próxima de Espanha, trouxe alguns dissabores aos seus habitantes, ao longo dos tempos. Uma senhora da aldeia contou-me que existia uma fonte que remontava ao tempo das invasões francesas, mas que foi destruída, aqui há uns anos. 

Este tanque tem a data de 1905. Entretanto, junto à bica, alguém colocou uma caneca de alumínio, para uso de quem passa por ali, algo pouco aconselhado nos dias de hoje...

GPS: 41.6365635,-6.5519451
Outras fontes: Tanque no Largo da Capela, Tanque.