Caixa de água renascentista - Aqueduto da Prata, Évora
Classificado como Imóvel de Interessa Público, desde 1910, situa-se na Rua Nova de Santiago (ou, simplesmente, Rua Nova). A sua função era receber a água que chegava do Aqueduto da Prata. Após quatro décadas de espera e duas vãs tentativas, é finalmente inaugurado a 28 março de 1537, graças ao esforço de D. João III, que juntou todos os recursos possíveis para dotar a cidade com o mais extenso e complexo projeto de engenharia hidráulica do seu tempo. Obra de extrema necessidade, já que era preciso abstecer a cidade e minimizar a frequente escassez de água, sobretudo nos meses de verão. Apresenta uma extensão de 18km, desde a nascente, na Herdade da Prata (freguesia da Graça do Divor), até ao final do seu percurso, um chafariz, na Praça do Giraldo. Segundo registos da época, era uma fonte adornada por leões de mármore que estava associada a um arco de triunfo romano, ambos depois abandonados aquando da remodelação henriquina da principal praça da cidade e cuja fonte primitiva foi substituída pela atual fonte da Praça do Geraldo. Um pouco antes do final do aqueduto, foi construída esta caixa de água, seguindo uma estrutura que aludia aos templos clássicos.
Fonte: DGCP
Outras fontes na cidade de Évora: O Beijo, Chafariz das Bravas, Chafariz da Rua de Alconchel, Chafariz das Portas de Moura, Chafariz da Praça do Giraldo, Chafariz da Universidade de Évora, Fonte da Casa do Lavabo (Universidade), Caixa de Água Renascentista, Fonte de ferro do Largo dos Colegiais, Fonte do Largo dos Mercadores, Chafariz do Rossio de S. Brás...