Canal de Azulejos, Jardins do Palácio Nacional de Queluz, Lisboa,
Uma das belezas destes jardins encontra-se aqui, junto da Escadaria de Robillion, onde a ribeira do Jamor, que atravessa todo o parque, foi aproveitada para lazer e entretenimento da Família Real. As paredes internas do canal, o arco de suporte e até as escadas de acesso ao riacho foram revestidos por painéis de azulejos policromados ou com motivos em azul e branco, datados de 1756, numa extensão de 115 metros. Com a ajuda de comportas, criou-se o Lago Grande, erguendo-se, na parte central do canal, a Casa do Lago, uma “casa de fresco” decorada em chinoiserie ao gosto da época. Também chamada Casa Chinesa ou Casa da Música, nela tocava a orquestra de câmara da rainha, nas tardes de verão, enquanto a família real passeava de "gôndolas" sobre as águas espelhadas que, aprisionadas por um sistema de comportas, refletiam os azulejos do interior das paredes, com representações de palácios, portos de mar e ruínas da Antiguidade. Nessa altura, esse Canal de Azulejos era também conhecido por Lago Grande. À noite, ao longo do canal, acendiam-se archotes em forma de cornucópias de talha dourada.
Quem o vê, agora, dificilmente consegue imaginar o que aqui se passava, há pouco mais de 100 anos...
GPS: 38.750503, -9.257931
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