Domus Municipalis, Bragança
A Domus Muncipalis de Bragança é um monumento que data, provavelmente, do primeiro terço do século XV, tal como o castelo. Contudo, a cisterna deve ser anterior ao restante edifício, muito provavelmente do século XII ou XIV. Começou por ser chamada de cisterna, até ao final do século XIX, quando passou a ser denominada da forma como hoje a conhecemos. É um monumento singular (e ainda enigmático) da arquitetura românica civil. As denominações primitivas, nomeadamente a partir de 1446, indicam que os objetivos que presidiram à sua edificação seriam, essencialmente, de ordem utilitária: armazenar águas pluviais e nascentes. No entanto, a partir de 1510 já aparece referido como a "casa do concelho".
É constituída por dois corpos distintos: uma cisterna, na parte debaixo do pavimento, e o extra-dorso da abóbada de berço, que cobre a cisterna, formando o pavimento lajeado do salão. É este espaço arquitetónico superior, constituído pelo salão fenestrado, que empresta originalidade à edificação brigantina. Se não podemos concluir que esta "parte aérea" tenha sido edificada para servir especificamente como Paços do Concelho (Casa da Câmara), também não podemos afastar a hipótese de o "salão" ter sido utilizado, logo que acabado, para nele se realizarem reuniões dos "homens bons". Sabemos que nos primeiros anos de quinhentos se dá a "municipalização (edilização) efectiva da Domus" (como o demonstra um doc. de 1503).
Está classificada pelo IPPAR, como Monumento Nacional, desde 1910.
Fonte: C.M. de Bragança
Um aspeto da Domus, antes das obras de restauro, que aconteceram por volta de 1930, e lhe devolveram a arquitetura original:
Em Património no Território encontramos uma planta da Domus:
Mais informações em SIPA.
Outras fontes em Bragança: Tanque de S. Vicente, Tanque do Loreto, Taça do peixe, Jardim António José de Almeida, Fonte da Rainha, Fonte dos Alfaiates, Fonte da Avelaina, Fonte das Fontainhas, Fonte do Jorge, Rotunda do Sabor, Rotunda dos Touros.