A Avenida da Liberdade é um autêntico museu a céu aberto. São várias as esculturas, de diferentes épocas e estilos, que embelezam uma das artérias mais bonitas da nossa capital. Parte dela corresponde ao antigo Passeio Público que teve o seu fim em 1879, precisamente para a abertura da avenida. Esse jardim murado era o local preferido, pela elite Lisboeta, para ver e ser vista.
Uma das esculturas é uma alegoria e simboliza o rio Douro. É representado por uma figura masculina, um pouco superior ao natural, semelhante a um deus atento ao evoluir das margens. Escontra-se no topo de uma cascata, segurando uma bilha, de onde cai a água, para a taça. Foi realizada por Alexandre Gomes, em 1780, para o Chafariz do Campo de Santana (nunca edificado), acabando, mais tarde, por vir para aqui. No outro lado da avenida, existe uma outra escultura-fonte, dedicada ao rio Tejo.
Infelizmente, em fevereiro deste ano, estava a precisar de um pouco de atenção, uma vez que a vegetação já não deixava ver muito bem os elementos escultóricos, como se pode ver pelas fotografias.
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GPS: 38.7181117,-9.144284
Outras fontes nas redondezas: Jardins da Praça do Império, Fonte Luminosa, Chafariz do Palácio de Belém, Confeitaria dos Pastéis de Belém I e II, Fonte do Leão ou do Claustro do Mosteiro dos Jerónimos, Chafariz do Carmo, Fonte Wallace, Bebedouro, Ponto de água na Fábrica Viúva Lamego, Fonte Norte da Praça D. Pedro IV, Fonte no Martim Moniz, Fonte no Intendente, Fonte dos quatro anjinhos, Fontes no Castelo de São Jorge, Fonte no Chapitô.