Já não passava nesta zona há alguns anos mas, da última vez que estive em Lisboa, reparei que estava bastante diferente, tendo recuperado o velho chafariz, que, depois de décadas noutras paragens, regressou ao seu lugar original! Ainda bem. A praça ganhou claridade com a criação de mais espaço livre e a remoção dos táxis e outro trânsito.

De acordo com o blogue Lisboa de Antigamente, data de 1852 e dispõe de dois tanques diferentes: um para as pessoas, outro para os animais. 

GPS: 38.7047373,-9.1776549

Outras fontes nas redondezas: Jardins da Praça do Império, Fonte Luminosa, Chafariz do Palácio de Belém, Confeitaria dos Pastéis de Belém I e II, Fonte do Leão ou do Claustro do Mosteiro dos Jerónimos, Jardins do Museu Nacional de Arte Antiga, 

Ultimamente, esta zona de Lisboa tem sofrido alguns melhoramentos e, consequentemente, tem atraído mais pessoas, sobretudo turistas, mas não só. É a zona mais multicultural da cidade e, provavelmente, do país. 

GPS: 38.7165835,-9.1364828

Outras fontes nas redondezas: Jardins da Praça do Império, Fonte Luminosa, Chafariz do Palácio de Belém, Confeitaria dos Pastéis de Belém I e II, Fonte do Leão ou do Claustro do Mosteiro dos Jerónimos, Fonte-Escultura o rio Douro, Chafariz do Carmo, Ponto de água na Fábrica Viúva Lamego.

Mais uma contribuição de um seguidor das minhas fontes, que teve a gentileza de me ajudar a ultrapassar esta falta de material de que tenho padecido ultimamente, enviando não só as fotografias como a seguinte informação:

No largo fronteiro ao edifício da Câmara Municipal de Sintra ergue-se um chafariz, projetado pelo arquiteto Tertuliano Lacerda Marques, esculpido por José da Fonseca e inaugurado em 1914.

No estilo neomanuelino do edifício camarário, o chafariz assenta num plinto que suporta a taça lavrada de onde parte, ao centro, um grande fuste com rendilhado vegetalista e uma bica em bronze representando um peixe.

A estrutura é encimada pela Cruz de Cristo que coroa uma esfera armilar, envolta em quatro escudos, onde alternam a pedra de armas do município e um pelicano com a legenda “Pola Lei e Pola Grei”.

(Elementos de informação recolhidos no Roteiro das Fontes de Sintra, (https://cm-sintra.pt/atualidade/cultura/roteiros-culturais/roteiro-das-fontes-de-sintra ) [consultado em 29 junho 2022]

 Obrigada, mais uma vez, João Almeida!

João Almeida, um seguidor desta página que vive em Sintra, estranhando a ausência de publicações nos últimos tempos, resolveu enviar-me algumas fotografias, para colmatar a falta de material que tenho sentido. A sua escolha recaiu sobre um chafariz na localidade onde reside e chegam-me com a seguinte informação:

Localizado no Largo do Chafariz, na confluência da Rua do Olival com a Avenida do Movimento das Forças Armadas, foi construído em cantaria pela Câmara Municipal de Sintra em Outubro de 1924 e é constituído por bica na forma de um peixe e pia em forma de concha suportada por coluna torsa, em espaldar decorado por volutas. A bica e pia são ladeadas por dois bancos também em cantaria. Dispõe de tanque de bebedouro de animais no tardoz.

As fotografias foram obtidas por João Almeida, em julho de 2010 e em março de 2020.

GPS: 38.772596,-9.3586732

Outras fontes nas proximidades: 

Também chamado de Chafariz do Monte Olivete. Nem o facto de se tratar de um monumento registado no IPA e de se tratar de um chafariz de 1838 demove os grafiters que, a maior parte do tempo, se entretêm a fazer dele uma tela... Quando o fotografei, em 2018, tinha sido limpo pouco tempo antes.

GPS: 38.7157474,-9.1517055

Outras fontes nas redondezas: Jardins da Praça do Império, Fonte Luminosa, Chafariz do Palácio de Belém, Confeitaria dos Pastéis de Belém I e II, Fonte do Leão ou do Cláustro do Mosteiro dos Jerónimos, Fonte-Escultura o rio Douro, Chafariz do Carmo, Bebedouro, Fonte Norte da Praça D. Pedro IV, Fonte no Martim Moniz, Fonte no Intendente.

Localiza-se no Jardim de São Pedro de Alcântara, onde se pode obter uma vista soberba sobre Lisboa. Nas vezes que por lá passei, encontrei sempre a fonte desativada...

O antigo Chafariz de São Pedro de Alcântara foi a mais monumental obra das Águas Livres, projetada por Carlos Mardel, que nunca chegou a ser concluída, devido ao terramoto de 1755. O atual, construído em mármore, é obra do escultor Faustino José Rodrigues. 

(Fotografias de 2018)

GPS: 38°42'54.9"N 9°08'40.0"W

Outras fontes nas redondezas: Jardins da Praça do Império, Fonte Luminosa, Chafariz do Palácio de Belém, Confeitaria dos Pastéis de Belém I e II, Fonte do Leão ou do Claustro do Mosteiro dos Jerónimos, Fonte-Escultura o rio Douro, Chafariz do Carmo, Bebedouro, Ponto de água na Fábrica Viúva Lamego, Fonte Norte da Praça D. Pedro IV, Fonte no Martim Moniz, Fonte no Intendente, Fonte "Wallace", Fontes no Castelo de São Jorge, Fonte no Chapitô, 

O facto de se encontrar numa das muitas curvas da Estrada Velha permitiu que a zona fosse conhecida pelas emboscadas que eram feitas aos mercadores que por ali passavam, a caminho de Colares e que ficasse com este nome. Foi restaurada pela Câmara local, em 1988, que lhe devolveu o aspeto original. No topo, apresenta uma réplica das armas da rainha D. Maria II.

(Fotografia de 2018)

GPS: 38.7916673,-9.4244799
Outras fontes nas proximidades: Fonte da Mata-Alva, Chafariz dos Pisões, Fonte dos Guardiães, Fonte Íbis, Fonte das Quimeras, Lago da Cascata, Fonte da Abundância, Fonte da Sabuga.

Não é fácil fotografar esta fonte: encontra-se numa curva, entre Sintra e o Palácio de Monserrate. De acordo com uma publicação da Câmara Municipal de Sintra, deve datar de, pelo menos, do último quartel do século XVIII. Contudo, o seu atual aspeto deve-se a Francisco Cook, o Visconde de Monserrate que, em 1875, restaurou a fonte e também deu à região o aspeto romântico atual.

GPS: 38.7900682,-9.415754

Outras fontes em Sintra:  Fonte dos Pisões, Fontes na Quinta da Regaleira, Fonte da Sabuga, Fonte dos Ladrões, Quinta da Regaleira.

O Miradouro de Santa Luzia tem uma ampla vista sobre Alfama e o rio Tejo e, por isso, é um local muito escolhido por turistas, sendo, por vezes, muito difícil conseguir-se um espaço, para a fotografia da "praxe". Todos querem ver uma das mais belas vistas de Lisboa. Provavelmente, poucos darão pela presença deste chafariz, sobretudo por estar, infelizmente, (praticamente) abandonado. 

GPS: 38.711331,-9.1306431

Outras fontes nas redondezas: Jardins da Praça do Império, Fonte Luminosa, Chafariz do Palácio de Belém, Confeitaria dos Pastéis de Belém I e II, Fonte do Leão ou do Claustro do Mosteiro dos Jerónimos, Fonte-Escultura o rio Douro, Chafariz do Carmo, Bebedouro, Ponto de água na Fábrica Viúva Lamego, Fonte Norte da Praça D. Pedro IV, Fonte no Martim Moniz, Fonte no Intendente, Fonte dos quatro anjinhos, Fontes no Castelo de São Jorge, Fonte no Chapitô, 

No Arquivo Municipal de Lisboa existem várias fotografias destes antigos marcos fontanários espalhados pela cidade, sendo, a mais antiga, de 1947. Atualmente, são cada vez mais, uma raridade. Este, fica na Calçada do Marquês de Tancos, paredes meias com a Costa do Castelo. Tenho esperança que o Projeto Bebedouros de Lisboa também passe por estes pequenos marcos, tão característicos da nossa capital! 

Nas Escadinhas da Porta do Carro também se encontra um marco-fontanário destes, nas mesmas condições e com a mesma utilidade... (Fotografia de 2022)

GPS: 38.7121549,-9.1345673

Outras fontes nas redondezas: Jardins da Praça do Império, Fonte Luminosa, Chafariz do Palácio de Belém, Confeitaria dos Pastéis de Belém I e II, Fonte do Leão ou do Claustro do Mosteiro dos Jerónimos, Fonte-Escultura o rio Douro, Chafariz do Carmo, Bebedouro, Ponto de água na Fábrica Viúva Lamego, Fonte "Wallace", Fonte Norte na Praça D. Pedro IV, Fonte no Martim Moniz, Fonte no Intendente, Fonte no Chapitô.